quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Revivalismo

Quando no principio dos anos oitenta  a reboque de Eriksson , treinador sueco, o seu compatriota Stromberg chegou ao futebol português a sensação de estranheza foi generalizada . O nórdico nem parecia um futebolista . Alto e louro mas nem por isso tosco, ao contrário do se disse, Glenn Stromberg foi connosco campeão e finalista da Taça UEFA. 

Vem isto a propósito da provável presença de Lindelof no clássico de sexta. Hoje , mais cosmopolitas , a presença deste sueco menos exuberante já não espanta ninguém .Espero que esteja tranquilo e entusiasmado porque nada tem a perder - se as coisas correrem mal volta a ser o quarto central que muitos acham que deve fazer o tirocínio num Guimarães ou num Paços - e tudo tem a ganhar porque uma boa exibição o colocará a lutar de igual para igual com Lisandro López , por um lugar no onze.

Lindelof é , sobretudo , um médio defensivo. Nesse sentido , a sua presença no onze é tributária da filosofia de Guardiola , hoje muito presente em Espanha e na Alemanha , de jogar sempre com os melhores com a bola nos pés. Algo que o treinador do Belenenses  , por exemplo ,parece querer fazer em Portugal . Lindelof tem qualidade na "saída de bola" e conjuga-a com a capacidade atlética dos centrais , apesar de não ter a estatura de Luisão ou o jogo aéreo do supra citado central argentino. Na sexta a sua inexperiência será mitigada pela presença de gente muito experiente perto de si ( Almeida , Jardel e Samaris) e se tudo correr bem nem se sentirá a sua presença em campo .

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